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Principais causas da dor de cabeça
A dor de cabeça pode afetar diversas regiões do crânio, como testa, fundo dos olhos, têmporas e occipito (parte de trás da cabeça).
Também pode se manifestar por diferentes sintomas como choques, sensação de capacete apertando, pulsátil, sensibilidade à luz e cheiros e/ou cabeça inchada, por exemplo.
Cada aglomerado de sensações que o paciente experimenta, em conjunto com a localização, irá determinar um nome científico. Exemplos: enxaqueca, cefaleia cervicogênica, migrânea, tensional, com aura e outros.
Algumas vezes o mesmo tipo de dor possui mais de uma nomenclatura, o que pode confundir profissionais e pacientes.
Cada pessoa irá experimentar as cefaleias de forma diferente.
A dor varia de acordo com diversos fatores que vão desde características emocionais e psicológicas, variações hormonais como em período menstrual, menarca (início das menstruações) ou menopausa e andropausa, alimentação e outras causas completamente distintas para a mesma dor.
A dor de cabeça pulsátil normalmente está envolvida com fatores arteriais.
Já a dor de cabeça com sensação de inchaço indica elementos venosos e/ou linfáticos em sua origem.
A dor com sensação de choques e tensão na região de trás da cabeça (occipito) envolve um nervo que passa por este local, e pode ser comprimido por estruturas como músculos e ligamentos.
Pacientes que acordam com dor de cabeça (especialmente na região das têmporas), e apresentam ranger e/ou apartamento dentário e estalidos ao abrir e fechar a boca, possuem a ATM (articulação têmporo mandibular) como fator causal.
Dor em choques e/ou pontadas indicam que há nervos envolvidos. Como na neuralgia do trigêmeo, onde o nervo trigêmeo gera dor na região de cabeça e face, podendo refletir para os dentes, mandíbula, maxilar, ao redor dos olhos e sobrancelha.
A dor de cabeça que se altera melhorando ou piorando, com o posicionamento e movimentação do pescoço, indica que a coluna cervical está envolvida.
As dores de cabeça, classificadas como tensionais, envolvem a contração constante de músculos específicos em sua origem.
Há ainda as que são consideradas como uma doença crônica do sistema nervoso central, onde há inflamação e hiperatividade constante do mesmo.
É importante identificar cada tipo e os fatores que a influenciam, pois, as técnicas e tratamentos empregados serão diferenciados.
A depender do tipo e da cronicidade da dor, para que o tratamento alcance ótimos resultados, deverá envolver equipe multidisciplinar com fisioterapeuta, médico, psicólogo, nutricionista, fonoaudióloga e/ou educador físico.
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Dra Thaysa Greve
Fisioterapeuta
Crefito 3/120328